Conversando sobre a escalação das bandas com outros blogueiros, chegamos a cogitar que as bandas anunciadas para o segundo dia estivessem invertidas. Era mais que natural (pelo menos para a gente) que a estreante Clarice Falcão (PE) abrisse a noite, seguida por Metá Metá (SP), e que o festival fechasse com a banda Bixiga 70, que muito provavelmente irá figurar na lista de melhores discos de 2013. É tradicional ao festival encerrar com nomes mais experientes, mas diferentes entre si, como Dinoussar Jr., Racionais MC’s ou Lô Borges e Milton Nascimento numa edição, e Moraes Moreira em outra, ambos revisitando trabalhos antigos, só para ficarmos nas últimas edições. Por que a escolha por Clarice Falcão para fechar essa edição?
Ana Garcia: É verdade, mas neste caso teremos um público grande indo para ver a Clarice Falcão e é muito chato quando um teatro esvazia porque a galera já viu quem eles estavam querendo ver. Aconteceu algo similar com o Peter Bjorn and John quando Mallu Magalhães tocou no festival. Grande parte do público foi embora e a banda sentiu isso. Precisamos pensar em um festival como um todo. Além do mais, vi o show dela e ela é competente o suficiente para encerrar a noite! A banda é completa, ainda tem cello e vai ser bonito! O Bixiga 70 foi chamado um dia antes de anunciarmos a programação! E a única opção que tínhamos era a deles abrirem a noite. Já fizemos algo parecido quando Rômulo Fróes tocou. São muitos nomes bons, foi difícil escolher em que momento cada banda deveria tocar, mas acho que fizemos a escolha certa no fim. Assim, intercalar algo animado e algo mais intimista. Acho que este ano está marcado pela novidade e por isso a Clarice encerrando a segunda noite!
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